QUEM SOMOS E O QUE QUEREMOS

Somos eleitores interessados no bem estar de Saquarema, de seus habitantes e visitantes. Não prestigiamos apenas uma minoria que vive sugando nossa cidade e patrocinando o desperdício do dinheiro público. Não somos oposição ou partidários, somos sim, a voz da grande maioria desfavorecida, sem conhecimento das leis de sua própria cidade oprimida pela política pública local. Nossa existência se dá pela omissão daqueles que deveriam cuidar de nós, população saquaremense. Infelizmente, temos pouquíssimas ações para elogiar, mas sempre que houver faremos. Se você assim como nós também ama Saquarema, então discuta, questione, exija que cumpram com suas obrigações e garantam nossos direitos. Nosso maior objetivo é esclarecer e instruir os cidadãos saquaremenses dos direitos e deveres estabelecidos na Lei Orgânica Municipal e que constantemente não são cumpridos. Agindo assim, quem sabe se num futuro próximo realmente teremos uma prefeitura com"TRABALHO E RESPEITO". Saibam, sempre que quiserem, este site poderá ser sua voz em Saquarema, participe!

domingo, 25 de março de 2012

POPULAÇÃO QUESTIONA OBRA NA BARRINHA




         Na última sexta-feira, dia 23, após uma semana de denúncias e reivindicações feitas por moradores e ambientalistas  através da internet e da imprensa questionando sobre a maneira como estão sendo realizadas a obra na Barrinha, a prefeitura e o Inea não tiveram como se furtarem a dar explicações e marcaram uma reunião sob o argumento de que "ouviriam a comunidade". A Prefeita mandou como seu representante o Secretário de Meio Ambiente, Gilmar Magalhães e o superintendente regional do Inea o senhor Tulio Vagner,  ambos admitiram que a dragagem não é uma solução a longo prazo (e salientou ainda o secretário que  em três meses uma nova dragagem terá que ser feita novamente),  que a solução real para o canal da Barrinha é a construção do molhe de pedras (obra que já fora realizada anteriormente e por questões eleitoreiras não foi devidamente concluída, ao contrário disto, inauguraram um terço da obra que deveriam ter feita). Também foi questionado pela população sobre o lançamento da água e da areia na praia e se ambos não estariam contaminados. Além de a areia esta voltando para dentro da Barrinha e do mar compromete totalmente o resultado da obra. O então secretário, se comprometeu a tentar encontrar uma solução para o lugar onde depositarem a areia, contudo, nenhum deles deram uma resposta plausíva para a questão da real possibilidade da contaminação tanto da areia como da água. O senhor Tulio Vagner também colocou que iria rever o projeto e que esta pronto a receber da população idéias para um melhor resultado. Foi perguntado ao secretário do "por que" da areia não ser lançada diretamente em auto-mar, mas o mesmo declarou que "não te dinheiro pra isso", o que todos riram. Também compareceram ao local o presidente da Colônia dos Pescadores Mateus com alguns pescadores, ambos demasiadamente alterados, lançando palavras ao vento tumultuando o encontro, gritando e provocando os que ali estavam reunidos com a simples intenção de requerem uma solução definitiva para os problemas da lagoa. 
             A lagoa não é propriedade de pescadores,  Inea, governos sejam, municipal, estadual ou federal, ELA É UM BEM COMUM DE TODOS, garantido na Constituição Federal do Brasil, a diferença entre a população e os demais que ali estavam, é que eles tem a OBRIGAÇÃO DIRETA de preservarem saudáveis as águas, o solo, a fauna e a flora do local. Não podemos admitir que usem dinheiro público em uma obra que só dará resultados para alguns e por pouquíssimo tempo, o resultados tem que alcançar a todos inclusive a natureza que é a principal prejudicada. O uso do dinheiro público tem que partir de um PROJETO, e não aleatoriamente, pois seguramente que se tivessem feito um estudo para a realização da obra certo que o dinheiro para a obra teria vindo, afinal, o que não falta no país é "DINHEIRO PÚBLICO". 
       Esperamos que os pescadores reconheçam a legitimidade do questionamento da população, pois ela  favorecerá primeiramente a eles, que como disseram, "vivem da pesca", queremos que possam transitarem com seus barcos sem correrem risco ao entrarem e saírem da Barrinha, e que barcos de médio porte também transitem no local, e não tenham que serem levados para outras cidades, afinal, Saquarema cresceu em torno da pesca e não da política! 

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