Todos os dias acordo me perguntando quando à situação de Saquarema irá mudar? Quando o povo saquaremense irá mudar, irá acordar e desejar mais, mais respeito, mais dignidade, mais atenção, e deixar de viver de “esmolas” dos políticos? Quando irão exigir seus direitos ao invés de implorarem pelo favor de um vereador? Quando terão coragem para romper com essa relação de dependência, desse vício de viver das migalhas que a administração pública lança? Me indigna ouvir um vereador dizer que “nada posso fazer” se quando lhes interessa logo arrumam um jeitinho; ou ouvir ”se precisar de um exame médico, de abaixar o IPTU, fala comigo”, essa sujeição precisa ter fim. A omissão aqui é total! Não há um setor da sociedade que funcione, estamos ÓRFÃOS, abandonados a nossa própria sorte e o povo ainda bate palmas para essa gente!
Juliana de Queiroz
Ainda que em nossa imprensa existam uns poucos jornalistas que se dedicam ao ofício com a necessária isenção, a regra em nosso município tem sido outra. Boa parte dos profissionais age em defesa de interesses políticos ou mesmo outros que não os da verdade nua e crua.
ResponderExcluirChega ser vergonhoso na imprensa saquaremense a enorme diferença de tratamento dispensada ao “grupo” do deputado e aos seus opositores. Se por um lado Paulo Melo conta com enorme boa vontade da “mídia”, a oposição é alvo de tratamento antidemocrático.
Empresários e jornalistas tem todo o direito de ter suas preferências partidárias. O problema, porém, é quando essas escolhas políticas desvirtuam por completo uma prática profissional onde isenção e credibilidade se fazem necessárias.
O silêncio da imprensa não é apenas constrangedor, mas também vergonhoso. De todo modo, a população apesar de inconformada, não se surpreende, pois jamais poderia esperar coisa melhor de uma imprensa manipulada, mais preocupada em vender espaços publicitários que com notícias. É o que vulgarmente chamamos de “imprensa chapa-branca” que privilegia alguns políticos, sabe lá Deus por quais interesses em detrimento da informação.
Deve ser triste formar-se em jornalismo e ter que se dobrar à força de um político que paga nosso salário. Publicar somente o que é ordenado quando temos entalado na garganta um grito contra o cerceamento da informação.
Por certo deveríamos usar as páginas de tais veículos de comunicação como forro de gaiola de passarinhos. Ao menos lá os canários farão um serviço sujo, porém justo.
Hipólito Josè da Costa